Em três textos escritos em sua coluna na Veja, Reinaldo Azevedo fala sobre a polêmica envolvendo o deputado evangélico.
Mesmo discordando das ideias de Marco Feliciano o jornalista acredita que seus acusadores estão sendo autoritários. “[Feliciano] pode ter as ideias mais atrasadas e impróprias sobre isso e aquilo, mas não foi racista e duvido que tenha sido homofóbico — não basta, para justificar essa acusação, que o sujeito seja contra o casamento gay”.
Todos os dias encontramos nos jornais e portais noticiosos novas informações sobre a polêmica envolvendo o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) e seus acusadores, que o chamam de racista e homofóbico por suas declarações nas redes sociais.
O jornalista Reinaldo Azevedo, da Veja, escreveu três textos comentando o tema. Ele não defende Feliciano e afirma que a interpretação dele sobre o continente africano é errônea, mas em contrapartida afirma que os esquerdistas (pessoas ligadas a partidos como PT, PSOL E PCdoB e outros) estão exagerando quando afirmam que a frase foi racista, já que o pastor não fala sobre negros.
Em outro texto, Azevedo fala exatamente da família negra que o deputado federal faz parte. Sua mãe é negra e seu padrasto também o é. Pelos dados usados pelo Governo para estabelecer cotas raciais, o próprio pastor também é considerado negro.
“Há um monte de branco raivoso apontando o dedo para o negro Feliciano. Já demonstrei aqui que ele apenas citava uma passagem do Gênesis — e ainda errava sobre a origem bíblica dos africanos. Na democracia, as pessoas são livres para falar e escrever tolices”, escreveu.
Ainda sobre este tema o jornalista da Veja relembra que nas eleições de 2010, Feliciano foi um dos líderes religiosos usados pelo PT para atrair votos para a então candidata Dilma Roussef.
Reinaldo Azevedo chegou a postar o vídeo onde Feliciano narra seu encontro com a então ministra da Casa Civil fazendo campanha para sua eleição como presidenta.
“Enquanto ele puxava votos para o partido e cumpria a tarefa de diminuir a rejeição dos evangélicos ao nome da petista, era útil. Agora, não pode presidir uma comissão”, conclui o jornalista, lembrando que o hoje o PT se revolta contra o deputado.
Mesmo discordando das ideias de Marco Feliciano o jornalista acredita que seus acusadores estão sendo autoritários. “[Feliciano] pode ter as ideias mais atrasadas e impróprias sobre isso e aquilo, mas não foi racista e duvido que tenha sido homofóbico — não basta, para justificar essa acusação, que o sujeito seja contra o casamento gay”.
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